Contou com a participação de Estudantes, Especialistas, Mestres, Doutores e pesquisadores idenpendentes de toda a Amazônia, além de instituições Universitárias e pesquisadores do Peru, Ecuador, Espanha e Brasil.
O Centro de Pesquisas e Museu REgional de ARqueologia de Rondônia foi representado pela Pesquisadora Maria Coimbra, que além de participar do Seminário, apresentou trabalho Inventário dos sítios rupestres do centro-leste de Rondônia - Brasil, na Mesa Redonda LA HISTORIA AMAZÔNICA A DEBATE EL TEMPO ANTIUO.
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Resumo da Pesquisa
Inventário dos sítios rupestres do centro-leste de Rondônia-Brasil.
Maria Coimbra de Oliveira
O presente trabalho busca apresentar uma visão geral da Arte Rupestre na região central do Estado de Rondônia, Brasil, e do estágio em que se encontram as pesquisas na região. O centro-leste rondoniense apresenta grande densidade de sítios com arte rupestre. Tendo sido localizados até o momento 21 sítios, nos vales de afluentes do Médio Ji-Paraná, caracterizados unicamente por gravuras. Porém, em toda a região do alto/médio JI-Paraná, já foram localizados e catalogados mais de 100 sítios arqueológicos, distribuídos em cerâmicos (alguns destes com terra preta) e feições de polimento, muitos dos quais no entorno imediato dos sítios rupestres e nas proximidades dos mesmos. Trata-se de pesquisa em desenvolvimento, cujos resultados preliminares demonstram grande diversidade morfológica para os sítios rupestres, reforçando a hipótese de que a região centro-leste abriga, se não uma nova Tradição rupestre para a Amazônia, possivelmente uma subtradição dentro da grande Tradição Amazônica. Para os sítios cerâmicos, as análises apontam a predominância de cultura material Tupi, incluindo nestes grande quantidade de artefatos líticos de tamanhos e formas variados, o que vem reforçando a Teoria de que a região do alto e médio curso do rio Ji-Paraná teria sido a terra natal dos grupos do tronco linguístico Tupi. Temos observado também que o turismo informal, em alguns momentos, desenvolveu práticas de vandalismo, que, juntamente com a omissão de agentes públicos e privados, associados às intempéries naturais e ações antrópicas, tem contribuído para a deterioração destes locais. Porém, ações de proteção foram iniciadas pela prefeitura de Presidente Médici que também estabeleceu parceria com o IPHAN para tal.
Palavras-chaves: sítios arqueológicos - registros rupestres - tronco linguístico Tupi - turismo cultural.
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